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domingo, 9 de fevereiro de 2025

Cliente tenta pagar programa com café e causa confusão em cabaré de Pau dos Ferros

 

Um homem causou tumulto na noite deste sábado (8) em um cabaré de Pau dos Ferros, no Alto Oeste potiguar, ao tentar pagar por serviços sexuais com pacotes de café.


De acordo com testemunhas, o cliente chegou ao estabelecimento normalmente, mas, no momento da negociação, surpreendeu ao apresentar a oferta inusitada. Ele argumentou que o café estava caro e tinha grande valor, propondo a troca pelo serviço.


A sugestão foi recusada pelas profissionais do local, gerando discussão e desconforto. A identidade do homem não foi divulgada.


Via Certa Natal

Projeto de lei do deputado Coronel Azevedo, proíbe shows com apologia ao crime no RN


O deputado estadual Coronel Azevedo protocolou na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte um novo Projeto de Lei Contra Apologia ao Crime, que objetiva coibir a propagação de conteúdos nocivos em eventos públicos. A proposta é baseado na “Lei Anti-Oruam”, de autoria da vereadora de São Paulo Amanda Vettorazzo (União Brasil), que tem referência ao rapper carioca Oruam.


A proposta proíbe a contratação pelo Poder Público Estadual de shows, artistas e eventos que incentivem o crime, o uso de drogas e práticas sexuais, especialmente aqueles acessíveis ao público infanto-juvenil.


Com o projeto de lei, o deputado Coronel Azevedo pretende “combater a criminalidade, evitando a disseminação de conteúdos que promovam comportamentos prejudiciais à sociedade e exigir responsabilidade dos artistas e organizadores – todos os contratados deverão assinar um termo de compromisso garantindo que suas apresentações respeitem as diretrizes da lei”.


O projeto também prevê penalidades rigorosas para quem descumprir a norma, com rescisão imediata do contrato, aplicação de multa equivalente a 100% do valor contratado (destinada à Rede Estadual de Ensino do RN) e proibição de novas contratações pelo Poder Público por 5 anos.


“Nosso objetivo é proteger a sociedade, principalmente os jovens, de influências negativas que podem incentivar a criminalidade. Com essa iniciativa, buscamos construir um futuro mais seguro e saudável para todos os potiguares”, disse o deputado.


O Projeto de Lei agora segue para tramitação na Assembleia Legislativa do Rio Grane do Norte.


TRIBUNA DO NORTE 


 

Falta de estrutura dificulta avanço do ensino integral no Rio Grande do Norte

 

A estudante Ingridy Kiara, de 14 anos, se prepara para ingressar no 9º ano da Escola Estadual Alceu Amoroso Lima, na zona Norte de Natal, com a expectativa de uma nova experiência de aprendizado: a implantação do ensino em tempo integral. No entanto, a realidade ainda não acompanhará o plano idealizado. Com as obras de reforma em andamento, a escola não está pronta para receber os alunos na estrutura adequada, e as aulas neste modelo terão que começar provisoriamente em outro prédio. O caso evidencia os desafios que ainda persistem na expansão do ensino integral na rede pública, desde adaptações estruturais até a garantia de condições adequadas para estudantes e professores.

“A gente espera que seja algo positivo para a escola, para o ensino. Eu gosto da ideia, porque vou passar mais tempo com meus amigos e professores, aproveitando melhor esse último ano”, destaca a estudante.

Uma pesquisa conduzida pelo Ministério da Educação (MEC), em diálogo com as secretarias estaduais de Educação, identificou que a falta de infraestrutura adequada nas escolas é uma das principais barreiras para a implementação do ensino integral. Muitas unidades de ensino não possuem estrutura compatível com a carga horária ampliada, carecendo de espaços como refeitórios, quadras esportivas, bibliotecas e vestiários.

“As principais barreiras enfrentadas pelos estados consistem na falta de infraestrutura das escolas, que não têm adequação para receber um modelo de carga expandida, e questões econômicas dos alunos, que nesta etapa concorrem ainda mais com a escola”, informou a pasta.

Em nota, a Secretaria Estadual de Educação do RN reafirmou o compromisso com a expansão do Ensino Médio em Tempo Integral. Para viabilizar a ampliação, o governo estadual investe na infraestrutura das escolas, com reformas e aquisição de equipamentos. Somente este ano, estão previstos R$ 40 milhões para melhorias estruturais. Além disso, um concurso para o magistério reforçará o quadro docente.O programa Pé-de-Meia, desenvolvido em parceria com o governo federal, também busca garantir a permanência dos alunos por meio de incentivo financeiro.

O Ensino integral é aplicado tanto na educação básica, quanto no ensino médio. Atualmente, 53 escolas potiguares fazem parte do Programa de Ensino Médio em Tempo Integral (EMTI), sendo monitoradas pelo Censo Escolar. Segundo o MEC, o total de matrículas pactuadas no Rio Grande do Norte para o ciclo 2023/2024 foi de 9.939. Para o ciclo 2024/2025, o número subiu para 10.175. O repasse de recursos federais também acompanhou essa expansão, com um montante de R$ 14.911.596,15 destinados ao RN na última fase do programa.

O promotor de educação do Ministério Público (MPRN), Oscar Hugo de Souza Ramos, reforça que a infraestrutura é um dos principais entraves para a implantação efetiva do ensino integral. Segundo ele, a maioria das escolas não possui espaços apropriados para descanso, lazer e alimentação adequada. “A escola regular tem apenas um lanche. No modelo integral, é necessário oferecer também almoço, o que exige uma estrutura de cozinha mais robusta, por exemplo. Em muitas unidades, improvisa-se o descanso dentro da sala de aula”, explicou.

De acordo com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), em 2024, o estado do Rio Grande do Norte possuía 173 obras passíveis de adesão ao Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), sendo que houve manifestação de interesse de adesão de 116 edificações.

Do total de obras, 47 são quadras e coberturas de quadras, 40 são de educação infantil, 23 para o ensino fundamental, 4 de ampliação e 2 de ensino profissionalizante, sendo que desse total 47 obras já foram analisadas e aprovadas. A partir do envio da documentação pelo gestor local, as edificações são analisadas pela equipe técnica da Autarquia, que pode, se necessário, solicitar a complementação das informações. O Ministério Público acompanha de perto essas obras. “Se a obra atrasa, cobramos explicações da secretaria e, se necessário, tomamos medidas legais para garantir que o direito dos alunos seja respeitado”, destaca o promotor Oscar Hugo.


Perspectivas

O promotor Oscar Hugo destaca que o governo federal tem incentivado mais as escolas de ensino fundamental do que as de ensino médio, pois a demanda é maior. “Os pais querem mais escolas integrais para crianças do primeiro ao nono ano. No ensino médio, os alunos muitas vezes preferem estudar meio período para poder trabalhar”, explica.

Embora haja obstáculos, a tendência é que o modelo de ensino integral continue se expandindo. O desafio principal agora é garantir que as escolas tenham infraestrutura adequada e que a transição ocorra de forma planejada.

Na escola Alceu Amoroso, Ingridy Kiara enfatiza a importância de manter atividades extracurriculares. “Essas atividades ajudam no aprendizado e tornam a escola mais interessante. A banda, por exemplo, ensina a tocar instrumentos, o que é algo que a gente pode levar para a vida”.


Ensino Integral potencializa atividades


A Escola Municipal Alceu Amoroso Lima, citada no início desta reportagem, está entre as unidades que estão passando pelo processo de adaptação para o ensino integral. Os gestores da escola acreditam que o novo modelo vai potencializar os projetos pedagógicos. A mudança vem sendo discutida desde 2017, quando a gestão escolar começou a desenvolver um modelo de educação integral que envolvia projetos multidisciplinares e o envolvimento da comunidade.

Segundo o ex-diretor da unidade, Reinan Alessandro de França, o projeto começou a ganhar força em 2018, quando a Secretaria Estadual de Educação passou a cogitar a ideia. “Mas nós não tínhamos estrutura física para que o aluno passasse o dia todo dentro da escola. E a gente colocou duas condicionantes: que mantivessem os dois níveis, fundamental 1 e 2, e que tivesse a reforma”, afirmou Reinan.

Segundo ele, a localização da Alceu Amoroso Lima em uma área vulnerável da cidade foi um dos fatores que reforçaram a necessidade da implantação do ensino em tempo integral que, na sua visão, funciona melhor nas escolas de periferia. “É onde o aluno está inserido, é a comunidade onde ele vive. Quando ele passa mais tempo dentro da escola, ele perde o contato com a rua, com a vulnerabilidade, com a criminalidade, com a droga, com a violência. Ele também vai ter uma segurança alimentar, que muitas vezes ele não tem em casa”, ressaltou.

Mas apenas em 2024 houve a confirmação da obra e, com o atraso para a conclusão, os alunos estão sendo acomodados provisoriamente no prédio da Escola Estadual 15 de Outubro, distante cerca de 1 quilômetro. “Não tem a mesma estrutura que teremos aqui. Faltam espaços como o laboratório de informática, mas ganhamos a possibilidade de usar a quadra de esportes”, explicou Rosane de Souza Silva, atual diretora da escola.

A última data prevista para a conclusão da reforma, dada pelo SEEC/RN, foi 30 de março de 2025. “A previsão inicial era outubro do ano passado, mas houve questões de repasse financeiro e pendências de projetos, como os elétricos e hidráulicos”, disse ela.


A reforma do prédio escolar inclui melhorias como climatização das salas, ampliação da cozinha e reestruturação da área de lazer. “A reforma também nos devolveu uma sala que estava interditada, que se tornará um auditório. Além disso, a Secretaria nos informou que haverá uma quadra de areia e uma quadra central coberta”, detalhou.

A diretora aponta que o número de vagas foi reduzido de 350 para 275, uma vez que os alunos agora permanecem na unidade durante todo o dia. Entre as novidades pedagógicas, a grade curricular passa a incluir cinco novos ateliês: Assembleia de Classe, Linguagens Artísticas Integradas, Educação, Saúde e Desporto, Estudo Orientado e Iniciação Científica. “Essas atividades serão conduzidas por professores do nosso quadro e por novos profissionais que chegaram recentemente”, disse a diretora.

Durante o intervalo de almoço, serão realizadas atividades pedagógicas e educacionais, supervisionadas por profissionais da escola. Ainda faltam professores de Educação Física e de Língua Inglesa, além de um merendeiro adicional. Mesmo com os desafios, a gestão escolar se mostra confiante no novo formato. “A comunidade escolar entende a importância do ensino integral e está comprometida em fazer dar certo”, concluiu Rosane.


TRIBUNA DO NORTE


Gasoduto de R$ 38 milhões ligará Mossoró e Areia Branca no RN

 

As cidades de Mossoró e Areia Branca, referências da indústria salineira no Rio Grande do Norte, serão interligadas por um gasoduto que transportará gás natural para todos os municípios situados às margens da BR-110, na região da Costa Branca. O projeto, batizado de “Polo Gás Sal”, foi apresentado pela Companhia Potiguar de Gás (Potigás) em Areia Branca, e contará com um investimento de R$ 38 milhões.


As cidades de Mossoró e Areia Branca, referências da indústria salineira no Rio Grande do Norte, serão interligadas por um gasoduto que transportará gás natural para todos os municípios situados às margens da BR-110, na região da Costa Branca. O projeto, batizado de “Polo Gás Sal”, foi apresentado pela Companhia Potiguar de Gás (Potigás) em Areia Branca, e contará com um investimento de R$ 38 milhões.


“Esse gasoduto atende qualquer tipo de consumidor de fonte de energia que precise de calor. Seja um comércio, uma residência, hotéis ou indústrias. O sal acaba ficando em evidência por sermos os maiores produtores do Brasil. A intenção é atender todos os estabelecimentos e segmentos que utilizam essa fonte de energia”, explicou Dennis.


As obras já começaram e devem durar cerca de 18 meses. “A gente já finalizou o edital de contratação da empresa parceira no final do ano passado. Desde janeiro, estamos mobilizando as equipes. Já contratamos, indiretamente, 30 novos profissionais que vão fazer parte desse processo”, afirmou o diretor.


Das nove usinas que serão construídas a partir do gasoduto, todas já foram comercializadas pela Potigás. O projeto visa impulsionar o desenvolvimento econômico da região, beneficiando principalmente o setor salineiro, mas também outros segmentos que utilizam gás natural como fonte de energia.


AGORA RN 


Argentina anuncia saída da Organização Mundial da Saúde

 

A Argentina anunciou, nesta quarta-feira 5, sua retirada da Organização Mundial da Saúde (OMS). A informação foi confirmada pelo porta-voz da presidência, Manuel Adorni.

Adorni ressaltou que a Argentina não permitirá a intervenção de uma organização internacional em sua soberania, principalmente no que diz respeito à saúde.

Além disso, o porta-voz esclareceu que o governo argentino não recebe financiamento da OMS para a gestão da saúde no país, portanto, a decisão não implica em perda de recursos nem afeta a qualidade dos serviços. “Ao contrário, a medida oferece maior flexibilidade para implementar políticas que atendam às necessidades e interesses da Argentina, proporcionando também mais recursos, e reafirmando nosso compromisso com a soberania, incluindo na área da saúde”, afirmou.

A decisão da Argentina ocorre após a saída dos Estados Unidos da organização, anunciada por Donald Trump.

Gestão de Allyson Bezerra em Mossoró é referência para prefeitos do RN, afirma Ivan Júnior

 

O ex-prefeito de Assú, Ivan Júnior, destacou a administração do prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil), como uma referência no Rio Grande do Norte. Em entrevista à rádio Princesa do Vale, ele afirmou que o modelo de gestão implementado em Mossoró tem chamado a atenção de prefeitos e ex-prefeitos de outras cidades, que buscam Allyson como exemplo para suas administrações.

“Ele vem recebendo diariamente prefeitos, ex-prefeitos, pessoas que vêm buscando referências de projetos de sucesso com o prefeito Allyson, na cidade de Mossoró“, declarou Ivan Júnior. Segundo ele, a forma como Allyson tem conduzido a administração municipal o credencia como um dos principais nomes da oposição no estado.

Durante a entrevista, Ivan Júnior mencionou a possibilidade de Allyson disputar o governo do Rio Grande do Norte em 2026. Ele também citou os nomes do ex-ministro e atual senador Rogério Marinho (PL) e do ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias, como alternativas viáveis da oposição.

“Nós temos, como você muito bem colocou, um exemplo de sucesso, que vem recebendo diariamente prefeitos, ex-prefeitos, pessoas que vêm buscando referências de projetos de sucesso com o prefeito Allyson, na cidade de Mossoró. Isso é muito bacana, porque é um resultado já comprovado, um resultado de uma gestão moderna, que se comunica bem com a população e traz resultados”, pontuou.

Ivan Júnior enfatizou que, para as eleições de 2026, o grupo oposicionista precisa de um nome forte e bem avaliado pela população. Ele afirmou que, independentemente do candidato escolhido, a decisão deve ser tomada com base em pesquisas e no desejo do eleitorado. “Nada melhor do que se já tem três bons nomes, capacitados. Então, deixa o povo sinalizar o que eles esperam, o que eles querem para o futuro”, disse.

Além de falar sobre o cenário estadual, o ex-prefeito comentou sobre as articulações políticas do União Brasil e as possíveis federações partidárias que podem influenciar as eleições de 2026. Segundo ele, há uma forte possibilidade de União Brasil, PP e Republicanos se unirem em um projeto conjunto.

“Hoje há, com a eleição do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, como você muito bem colocou, uma pessoa de bom trânsito, uma pessoa nordestina, da mesma forma que o ex-presidente Arthur Lira, mas uma pessoa de muito mais diálogo, uma pessoa de muito mais facilidade de acesso com os parlamentares federais”, destacou Ivan Júnior.


AGORA RN 


Motta diz que 8/1 não foi tentativa de golpe e critica penas aplicadas pelo STF

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta sexta-feira 7 que os atos golpistas do 8 de janeiro de 2023 foram uma “agressão inimaginável” às instituições, mas não podem ser classificados como uma tentativa de golpe de Estado.


Em uma escalada de recados dados ao Supremo Tribunal Federal (STF) desde a sua posse, Motta afirmou ainda haver “um certo desequilíbrio” nas penas dadas pela Corte aos condenados pelos ataques. Embora sem citação nominal ao tribunal, afirmou que é preciso punir pessoas que depredaram patrimônio público, mas sem cometer exageros. As declarações foram dadas pelo parlamentar à rádio Arapuan FM, de João Pessoa (PB).


O presidente da Câmara falou sobre o tema ao ser questionado a respeito do projeto que dá anistia aos condenados pelos ataques que depredaram a sede dos três Poderes. “O que aconteceu não pode ser admitido que aconteça novamente. Foi uma agressão às instituições, uma agressão inimaginável, ninguém imaginava que aquilo pudesse acontecer”, disse. “Agora querer dizer que foi um golpe… Golpe tem que ter um líder, tem que ter pessoa estimulando, apoio de outras instituições interessadas, como as Forças Armadas, e não teve isso”, afirmou Motta.




Hugo Motta descarta pautar impeachment de Lula: “Legitimamente eleito”

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), descartou a possibilidade de pautar pedidos de impeachment contra o presidente Lula (PT).


Em entrevista à rádio Arapuan FM, de João Pessoa, nesta sexta-feira 7, Motta afirmou que a medida traria “mais instabilidade” ao Brasil e destacou que Lula foi “legitimamente eleito pelo nosso povo”.


A oposição tem pressionado por um impeachment após o Tribunal de Contas da União (TCU) bloquear R$ 6 bilhões do programa Pé-de-Meia, argumentando que o governo cometeu uma “pedalada fiscal” — o mesmo argumento jurídico usado no impeachment de Dilma Rousseff. No entanto, Motta rejeitou a ideia, afirmando que Lula “está respaldado pelo nosso povo para governar”.


Atos criminosos de 8 de janeiro


Sobre os atos de 8 de janeiro, o parlamentar negou que tenham sido uma tentativa de golpe. “Foi uma agressão às instituições, uma agressão inimaginável. Querer dizer que foi um golpe? Golpe tem que ter um líder, apoio de outras instituições, como as Forças Armadas. E não teve isso. Ali foram vândalos, baderneiros”, disse.


Motta também defendeu que não haja “exagero” nas punições aos condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). “Não dá para penalizar uma senhora que passou na frente do Palácio e não fez nada com 17 anos de prisão. Há um certo desequilíbrio nisso. Quem depredou deve ser punido, mas não podemos exagerar com quem não cometeu atos de tanta gravidade”, completou.

Brasil recebeu 194.331 migrantes em 2024

 

O Brasil registrou a chegada de 194.331 migrantes em 2024. Os venezuelanos lideram a lista de abrigados, com 94.726 pessoas recebidas pela Operação Acolhida. Os dados são da 8ª edição do Boletim da Migração, divulgado pela Secretaria Nacional de Justiça (Senajus), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).ebcebc

Segundo a pasta, a reunião familiar foi o principal motivo para as solicitações de abrigo no país, com 16.567 justificativas. Na sequência, vêm trabalho e investimentos, com 14.507 justificativas, e estudo, com 8.725.

Os pedidos para cumprir missão religiosa foram 2,3 mil; para fixar residência em fronteiras somaram 1.966 e receber acolhida humanitária 4.317.

Os dados mostram ainda que, no ano passado, foram pedidas 68.159 solicitações de reconhecimento da condição de refugiado, dos quais, 13.632 já foram concedidos; 24.887 foram extintos, 28.890 arquivados e 318 indeferidos.

“A Venezuela segue como principal nacionalidade entre refugiados reconhecidos (12.726), seguida por Afeganistão (283) e Colômbia (121)”, informa o boletim.


Venezuelanos

Em dezembro do ano passado entraram no país 5.837 venezuelanos. O principal ponto de entrada é Pacaraima, em Roraima. Na cidade e em Boa Vista, são ofertados atendimentos da Operação Acolhida, resposta humanitária que oferece suporte ao deslocamento voluntário, seguro e organizado de populações refugiadas e migrantes.

Segundo dados da operação, os venezuelanos que entraram no Brasil vivem, atualmente, em 1.026 municípios de todas as regiões do país. As cidades de Curitiba e Manaus são as que somam maior número de migrantes recepcionados pela operação.

No final de janeiro deste ano, as ações da operação chegaram a ser suspensas após a Organização Internacional para as Migrações (OIM), braço da Organização das Nações Unidas (ONU) para atendimento de migrantes e refugiados, informar o bloqueio do repasse de verbas por 90 dias determinado pelo presidente norte-americano, Donald Trump, no dia 26.

No dia seguinte, o governo federal se reuniu com representantes da organização para discutir o impacto da suspensão das atividades realizadas pela entidade no âmbito da Operação Acolhida. Na ocasião, foi definido que o governo executaria as ações da OIM.

“As autoridades brasileiras estão mobilizadas e seguem em tratativas para reduzir os impactos da ausência das equipes da OIM na operação logística e na gestão de abrigos. Entre as ações emergenciais estão a realocação de servidores das áreas de saúde, assistência social, da Polícia Federal e Defesa para manterem, em caráter emergencial, as atividades essenciais”, disse o MJSP em nota.

Segundo o ministério, o grande volume de pessoas migrando da Venezuela indica a necessidade de o “governo federal prosseguir com políticas voltadas à crise humanitária daquele país”.


Brasileiros no exterior

Em relação aos brasileiros no exterior, os dados mostram que, até 2023, 4.996.951 cidadãos brasileiros viviam fora do país.

“As principais regiões de destino são a América do Norte (2,26 milhões) e a Europa (1,67 milhão). Os Estados Unidos seguem como o país com o maior número de brasileiros residentes (2,08 milhões), seguido por Portugal (513 mil)”, informou o ministério.


Redução de repasses federais compromete parcerias da assistência social em Natal


 A Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social de Natal (Semtas) informou, por meio de um comunicado oficial divulgado nesta semana, que não poderá formalizar parcerias com instituições socioassistenciais para 2025 devido à redução significativa dos repasses do governo federal ao Fundo Municipal de Assistência Social. De acordo com a pasta, a diminuição dos valores foi de aproximadamente 50% em relação aos anos anteriores, inviabilizando a manutenção dos serviços.


A decisão afeta diretamente 14 instituições conveniadas, entre elas o Instituto Juvino Barreto, a Casa do Menor Trabalhador e a Associação de Amigos do Autista (APAARN), que dependem desses recursos para continuar oferecendo atendimento à população em situação de vulnerabilidade social.


No comunicado, assinado pela secretária Yraguacy Araújo Almeida de Souza, a Semtas reconhece o impacto da suspensão dos convênios e afirma que irá revisar a decisão assim que o governo federal restabelecer os repasses ao município. “Entendemos o impacto que esta redução deverá causar na oferta dos serviços e comprometemo-nos a rever a suspensão das parcerias tão logo os valores sejam normalizados”, destaca o documento.


As entidades afetadas agora buscam alternativas para garantir a continuidade dos serviços enquanto aguardam uma possível recomposição dos recursos federais.


Veja a lista completas das entidades afetadas:  


Associação de Amigos do Autista (APAARN)


Associação de Amigos dos Excepcionais (APAE) -


Associação de orientação ao Deficiente (ADOTE) -


Associação Espírita Enviados de Jesus (Lar da Vovozinha) -


Associação Riograndense Pró-idoso (ARPI)


Casa d o Menor trabalhador


Centro Integ. De Assis. Social da Igreja A. de Deus (CIADE)


Centro sócio pastoral N. Sra. Conceição 


Centro SUVAG d o RN


Clínica Pedagógica Professor Heitor Carrilho 


Instituto de Reabilitação de Cegos do RN (IERC) 


Centro Educacional Dom Bosco


Instituto Juvino Barreto


Casa de Idosos Jesus Misericordioso

ROCAM resgata vítimas de sequestro e apreende três menores em São Gonçalo do Amarante

Na noite desta sexta-feira (7), policiais militares da ROCAM (Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas) resgataram vítimas de um sequestro e apreenderam três menores de idade em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal.


A equipe realizava patrulhamento no conjunto Olho D’Água quando identificou as vítimas e obteve informações sobre os criminosos. Durante as buscas, um dos suspeitos foi localizado na Rua Joana D’Arc, portando pertences das vítimas e uma arma de fogo. Em seguida, outros dois menores envolvidos no crime foram apreendidos.


A operação reforça o compromisso da Polícia Militar no combate à criminalidade e na garantia da segurança da população. Os apreendidos foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil para os procedimentos legais.


Portal da Tropical 

 

sábado, 8 de fevereiro de 2025

ATENÇÃO: Dadim do peixe está desaparecido e família está a procura


 Esse homem é conhecido como Dadim do Peixe, irmão de Daniel da Auto Escola. Ele está desaparecido desde as 10hs de hoje. A família relata que ele saiu de casa em um mototáxi e teria pedido parada em um dos semáforos de Assú. Até então, a família não tem notícias. Ele está usando uma camisa verde e bermuda jeans. Que souber, ligar urgentemente para +55 84 99615-2454

Operário morre após cair de 3º andar de prédio em Natal

 

Um operário morreu nesta sexta-feira (7) após cair do 3º andar de um prédio no bairro Lagoa Nova, em Natal. O homem foi identificado apenas como Carlos Eduardo, de 34 anos, que trabalhava na aplicação de silicone nas janelas do edifício.


Segundo os colegas de trabalho de Carlos Eduardo, que preferiram não se identificar, o cabo de sustentação se rompeu e levou o homem ao chão. O operário, disseram os colegas, não usava os equipamentos de segurança.


O acidente aconteceu na Rua João Alves de Melo na tarde desta sexta.


"Ele já tinha dado duas descidas e faltava agora a última, já que são três janelas [no andar]. Nessa terceira janela, o ajudante dele falou: 'Eduardo, coloca o cinto'. É tanto que o cinto dele tá pendurado lá no cantinho onde ele caiu", disse o padrasto de Carlos Eduardo, que trabalhava com ele e preferiu não se identificar.


"Ele só usou uma cadeirinha. Em seguida se rompeu o cabo, ele caiu de cabeça e veio a óbito", disse o sargento da Polícia Militar Carlos Frederico, que atendeu a ocorrência.

A queda foi de uma altura de mais de 10 metros. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas não conseguiu reanimar o operário, que morreu no local.


Governo do RN abre ala ortopédica em hospital na Grande Natal para desafogar Walfredo Gurgel

 

O governo do Rio Grande do Norte abriu nesta sexta-feira (7) os serviços de ortopedia de baixa e média complexidade no Hospital Regional Alfredo Mesquita Filho, em Macaíba, na Região Metropolitana de Natal.


A abertura do serviço na unidade faz parte de um plano do governo do RN de criar "barreiras ortopédicas" para desafogar, em Natal, o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, maior unidade de saúde do estado e que convive frequentemente com casos de superlotação.


Essa é a primeira barreira ortopédica desse plano a começar a funcionar. A inauguração estava prevista, inicialmente, para 1º de fevereiro.


O Hospital Regional Alfredo Mesquita vai atender pacientes de seis cidades da Região Metropolitana: Macaíba, São Gonçalo do Amarante, Extremoz, São José de Mipibu, Parnamirim e Ceará-Mirim.


O atendimento na ala de ortopedia, no entanto, não é porta aberta, ou seja, não é possível um paciente ir diretamente ao hospital, segundo explicou a secretária de Saúde do RN (Sesap), Lyane Ramalho.


Os pacientes são atendidos pelo sistema de regulação estadual, sendo encaminhados por outras unidades de saúde ou pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), de acordo com o estado clínico.


"A população geralmente vai procurar UPA, Unidade Básica de Saúde ou qualquer outro pronto-atendimento. Caso chegue até aqui [Hospital Alfredo Mesquita], ela será acolhida e aqui será realmente atendida. Caso também seja de alta complexidade, ela será referenciada para o Walfredo Gurgel", explicou a secretária.


São considerados casos de baixa e média complexidade, segundo a Sesap, procedimentos ortopédicos que não envolvam crânio, pescoço ou bacia, por exemplo.


"É toda aquela que esteja relacionada com os membros, braços, pernas, e que não leve a uma situação de politrauma", explicou.

Os casos complexos, como os de politraumatismo, seguem com atendimentos no Walfredo Gurgel.


"É um serviço que veio para atender as necessidades do Walfredo Gurgel, porque lá nós temos uma demanda diariamente de 40 a 50 pacientes que entram pela porta do Walfredo, seja por regulação ou demanda espontânea. E esses pacientes realmente ficam superlotando os corredores, como o próprio centro cirúrgico", disse a secretária.


"Esses pacientes não têm o perfil do Walfredo Gurgel. E, aqui [Hospital Alfredo Mesquita Filho], eles vão ser atendidos dessa forma, e o Walfredo vai passar por um processo de ficar um pouco mais livre para atender o perfil que é a ele destinado".


Novo fluxo

A secretária informou que foi publicada uma portaria com o novo fluxo para que toda a rede de saúde do Estado saiba como vai funcionar a operação, mas admitiu que nos primeiros dias ajustes serão necessários para organizar o funcionamento.


O investimento do governo do RN foi de R$ 500 mil para a criação da ala da barreira ortopédica no hospital. Já o serviço é financiado pelo governo federal, com investimento anual de cerca de R$ 11 milhões.


"É muito importante pelo quanto ele vai contribuir para desafogar o Hospital Walfredo Gurgel. A solução de caráter mais estruturante ainda está a caminho, que é o Hospital Metropolitano", disse a governadora Fátima Bezerra (PT).


A estrutura do novo pronto-socorro contará com um centro cirúrgico, oito leitos para internação, uma sala de gesso e uma recepção para atendimento.


Barreiras ortopédicas

A criação da barreira ortopédica não teve aceitação inicial dos municípios. Após a Sesap anunciar a intenção de criar a barreiras ortopédicas de casos menos complexos, os municípios do RN se posicionaram contra a proposta, que previa que as prefeituras iriam arcar com o custeio dos serviços.


Prefeitos argumentaram que as unidades locais não possuíam equipamentos e profissionais suficientes para atender os casos que seriam redirecionados.


O Ministério Público do RN (MPRN) solicitou uma mediação judicial para o caso em busca de um consenso. E a Justiça determinou a participação do financiamento ortopédico.


Em dezembro, o Ministério da Saúde autorizou o custeio integral de um pronto-socorro ortopédico no Hospital Regional Alfredo Mesquita Filho, em Macaíba. Dias depois, os municípios da Região Metropolitana aprovaram a implantação do serviço.


Operação cumpre 57 mandados de prisão contra condenados já presos ou com tornozeleiras eletrônicas no RN

 

Uma operação da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) e da Secretaria Estadual da Administração Penitenciária (Seap) cumpriu 57 mandados de prisão, entre a segunda e esta sexta-feira (7), contra condenados que já estavam presos - em regime fechado ou com tornozeleira eletrônica - no Rio Grande do Norte.

Uma nova condenação dificulta a progressão de regime dos presos, explicaram Senappen e Seap.

Foram cumpridos mandados em nove cidades: Natal, Ceará-Mirim, São Gonçalo do Amarante, Santo Antônio, Arez, Caicó, Nova Cruz, Bom Jesus e Mossoró.

Os mandados cumpridos em unidades prisionais tiveram como alvo presos de alta periculosidade, segundo o Senappen e a Seap.

Nas penitenciárias do RN, os policiais penais federais e estaduais deram ciência aos presos das novas ordens de prisão.

A operação também cumpriu mandados contra detentos do regime semiaberto, inclusive aqueles monitorados com tornozeleira eletrônica, que, por conta da nova condenação, retornaram para a custódia em unidade prisional.

Essa foi a terceira fase da operação “Foco na Justiça”, visando a implementação do Plano Nacional para o Enfrentamento do Estado de Coisas Inconstitucional nas Prisões Brasileiras (Pena Justa).

A operação conjunta, segundo o Senappen, faz parte dos esforços em prol da redução dos homicídios e no fortalecimento do combate ao crime organizado nos estados. A ação já havia ocorrido na Bahia e no Tocantins.


G1RN

Município de Bodó é notificado pelo ministério da fazenda por credenciar bet

 

O Ministério da Fazenda confirmou que notificou a prefeitura de Bodó, que credenciou 38 casas de apostas online - conhecidas como bets - a partir de um edital lançado em outubro do ano - para oferecerem serviços de loteria no município.

O número representa uma casa de apostas para cada 62 moradores da cidade da região Seridó no Rio Grande do Norte, que tem 2.363 habitantes, segundo o IBGE.

Segundo o Ministério da Fazenda, apenas a União, os Estados e o Distrito Federal podem oferecer apostas de quota fixa.


Em nota, o órgão disse que informou a prefeitura alertando que a prática de concessão de registros para apostas fere a legislação vigente sobre loterias no Brasil. "Diante da ausência de respostas satisfatórias, uma nova notificação foi enviada", diz o documento.

O Ministério da Fazenda informou ainda que, por meio da Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA), "no dia 30 de janeiro, incluiu na lista de bloqueio enviada à Anatel todos os sites das empresas que obtiveram registro na Prefeitura de Bodó, uma vez que tais empresas não possuem autorização federal nem estadual para operar".


O g1 pediu um posicionamento da prefeitura do município sobre a notificação, mas não recebeu retorno até a última atualização desta reportagem.


Apostas online

O município afirmou ao g1 nesta semana que a autorização é exclusiva para operações dentro do seu limite geográfico. Porém, as apostas online, teoricamente, podem ser feitas de qualquer lugar do mundo. A Prefeitura de Bodó não esclareceu como vai monitorar se as apostas online são feitas a partir do município e nem se as empresas já começaram a operar.

A facilidade para funcionamento das bets em Bodó cria um "paraíso regulatório" para empresas que estão em um mercado que começou a ser regulamentado recentemente pelo governo federal.

De acordo com o edital publicado pela Prefeitura de Bodó, as empresas pagaram uma outorga de R$ 5 mil - o ato, portanto, gerou uma receita inicial de R$ 190 mil para a prefeitura. As empresas também deverão repassar 2% das receitas na modalidade de apostas de quota fixa mensalmente.

As bets autorizadas a operar em todo o país desde janeiro, pelo Ministério da Fazenda, pagaram outorgas de R$ 30 milhões, cada uma, ao governo federal, para ter direito a funcionar.

A advogada Beatriz Torquato, especialista em direito digital ligada à OAB-RN, explica que a autorização do município para a atuação das bets é ilegal porque burlaria a regulamentação federal.

"Ao incluir operações online, o edital entra em conflito com a competência exclusiva da União. Isso ocorre porque o ambiente virtual extrapola o limite territorial do município, e qualquer tipo de aposta online — esportiva ou não — exige autorização federal para ser legal".

Sobre a legalidade do credenciamento, a prefeitura de Bodó informou que todas as exigências estão devidamente previstas no edital publicado. "A legislação vigente não exige outorga federal para as empresas atuarem dentro dos limites do município de Bodó, uma vez que sua operação se restringe ao território municipal", informou em nota.


Prefeitura quer aumentar arrecadação

A prefeitura do município alega que a exploração dos serviços lotéricos visa aumentar a arrecadação de recursos sem implementação de novos impostos. Os contratos têm duração de 5 anos, podendo ser prorrogado por mais 5.

"O credenciamento de empresas para a exploração de loterias oferece ao município a oportunidade de aumentar suas receitas sem depender de novos impostos ou investimentos diretos do erário público, atendendo diretamente ao interesse público. Além disso, o modelo de concessão permite o aproveitamento de tecnologias avançadas para atender à crescente demanda por serviços de apostas online, em conformidade com a legislação vigente", diz a justificativa da licitação.


O processo de credenciamento foi conduzido pelo ex-prefeito Marcelo Mário Porto Filho e segue na gestão de Horison José da Silva (PL) que tomou posse do cargo de prefeito no dia 1º de janeiro.


Ainda de acordo com o edital, as empresas podem se credenciar para realizar diferentes tipos de loterias:


Loterias Passivas: modalidade na qual os apostadores adquirem bilhetes já numerados, em meio virtual (eletrônico).

Loterias de Prognósticos Numéricos: modalidade na qual os apostadores tentam prever quais serão os números sorteados no jogo ou concurso.

Loterias de Prognósticos Específicos: modalidade que adota como estratégia a facilidade e aceitação da mecânica consolidada das loterias de prognósticos numéricos com utilização de símbolos, palavras, figuras e formas, dentre outros, na qual os apostadores indicam seus prognósticos.

Loterias de Prognósticos Esportivos: modalidade na na qual os apostadores tentam prever o resultado de jogos esportivos.

Loterias Instantâneas: modalidade na qual os apostadores conhecem os resultados ao revelarem as combinações de números, símbolos e caracteres que se encontram ocultos.

Loterias Convencionais de Múltiplas Chances: modalidade que consiste na realização de apostas mediante opção pré-estabelecida sob a forma de números, combinações, símbolos ou objetos indicados pelo apostador, ficando o resultado vinculado a sorteio ou outras formas que determinem os ganhadores.


Bets pagam R$ 30 milhões por outorga

O dia 1º de janeiro de 2025 marcou o início do mercado regulado de apostas de quota fixa no Brasil - o sistema de apostas relacionado a eventos reais ou virtuais em que, no momento de realização da aposta, é definido quanto o apostador poderá ganhar em caso de acerto do prognóstico.


As empresas devem cumprir uma série de requisitos para operar, entre elas a manter sites com o domínio “.bet.br”.


Cada empresa autorizada pelo governo federal pagou uma outorga de R$ 30 milhões para funcionar regularmente nacionalmente. Segundo o governo, sites de empresas não autorizadas serão fechados.


Entre as principais medidas que entraram em vigor estão:


a proibição de crédito para apostas e de bônus de entrada;

a exigência de identificação dos apostadores por CPF;

o reconhecimento facial;

o controle dos fluxos financeiros.

As empresas também precisarão estar de acordo com as legislações brasileiras e cumprir normas relacionadas à prevenção à lavagem de dinheiro, segurança financeira e práticas de jogo responsável.


Gasolina alcança o maior valor sob Lula ao subir mais do que o esperado após aumento de ICMS

 

O Ministério Público Federal (MPF) abriu na segunda-feira, 3, um inquérito civil para apurar suposta falta de transparência do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre informações de visitas dos filhos dele ao Palácio do Planalto e o uso de um helicóptero presidencial no Alvorada. Segundo o procurador Paulo José Rocha Júnior, o objetivo da investigação é “apurar supostas irregularidades” da Presidência.


“Apurar supostas irregularidades ocorridas na Presidência da República, como a recusa em fornecer informações sobre a quantidade de assessores à disposição e o uso de sigilo com relação à visita dos filhos do presidente ao Palácio do Planalto, bem como em relação ao uso do helicóptero presidencial e à alimentação no Palácio da Alvorada”, diz Júnior no pedido de abertura do inquérito.


O Estadão procurou o Palácio do Planalto, mas não obteve retorno.


O pedido de abertura de inquérito ocorre em um momento em que a Presidência está sendo alvo de críticas por se recusar a informar, via Lei de Acesso à Informação (LAI), dados públicos sobre ações do Executivo. No mês passado, a Transparência Internacional Brasil criticou o Planalto por negar dados sobre a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja. Segundo a ONG, ela está exercendo uma função pública e a falta de formalidade não é justificativa para a falta de publicidade por parte do Planalto.

“É público e notório que a primeira-dama está exercendo função pública, com intensa agenda de representação governamental e equipe de apoio. O fato disso estar acontecendo sem as formalizações necessárias não pode ser justificativa para desrespeitar o princípio da publicidade da administração pública, a lei de acesso à informação e a lei de conflitos de interesses. Ao contrário, a informalidade agrava a situação”, disse o diretor-executivo da Transparência Internacional Brasil, Bruno Brandão.

O Estadão também teve pedidos de informações públicas recusados pelo governo. A equipe de reportagem solicitou informações via Lei de Acesso à Informação (LAI) sobre pessoas que acessaram o Palácio do Planalto com a intenção de ir ao gabinete da primeira-dama e recebeu da Casa Civil da Presidência a resposta de que não existem registros disponíveis.

No último dia 14, o Estadão revelou documentos que mostram que estatais gastaram até R$ 83 milhões para a realização da cúpula do G20 e do festival com show de artistas que ficou conhecido como “Janjapalooza”. O orçamento do segundo evento mostra gastos descritos como “jurídico / administrativo” que somaram R$ 543 mil, bem mais que as passagens aéreas (R$ 248 mil) e as hospedagens dos convidados (R$ 188 mil). Os maiores gastos orçados foram com “cenografia / infraestruturas” (R$ 7,9 milhões), e com “locação de equipamentos” (R$5,1 milhões).

O MPF também recebeu uma representação da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) sobre supostas improbidades administrativas do governo na negativa de dados sobre Janja. Outra reação veio da deputada Rosângela Moro (União-SP) que protocolou um projeto de lei que enquadra cônjuges de presidentes, governadores e prefeitos no rol de autoridades sujeitas à obrigação de disponibilizar informações públicas. Se aprovada, a medida vai impactar diretamente os dados sobre Janja mantidos em sigilo.


Nesta quinta, 6, o líder da oposição na Câmara, deputado Luciano Zucco (PL-RS), apresentou um pacote de pedidos de informação para que o governo esclareça a atuação de Janja. As solicitações foram direcionadas aos ministros Rui Costa (Casa Civil), Vinícius Carvalho (Controladoria-Geral da União), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento). O governo tem 30 dias para responder aos questionamentos.


Estadão

MPF investiga falta de transparência sobre visita de filhos de Lula ao Planalto e uso de helicóptero

 

O Ministério Público Federal (MPF) abriu na segunda-feira, 3, um inquérito civil para apurar suposta falta de transparência do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre informações de visitas dos filhos dele ao Palácio do Planalto e o uso de um helicóptero presidencial no Alvorada. Segundo o procurador Paulo José Rocha Júnior, o objetivo da investigação é “apurar supostas irregularidades” da Presidência.


“Apurar supostas irregularidades ocorridas na Presidência da República, como a recusa em fornecer informações sobre a quantidade de assessores à disposição e o uso de sigilo com relação à visita dos filhos do presidente ao Palácio do Planalto, bem como em relação ao uso do helicóptero presidencial e à alimentação no Palácio da Alvorada”, diz Júnior no pedido de abertura do inquérito.

O Estadão procurou o Palácio do Planalto, mas não obteve retorno.

O pedido de abertura de inquérito ocorre em um momento em que a Presidência está sendo alvo de críticas por se recusar a informar, via Lei de Acesso à Informação (LAI), dados públicos sobre ações do Executivo. No mês passado, a Transparência Internacional Brasil criticou o Planalto por negar dados sobre a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja. Segundo a ONG, ela está exercendo uma função pública e a falta de formalidade não é justificativa para a falta de publicidade por parte do Planalto.

“É público e notório que a primeira-dama está exercendo função pública, com intensa agenda de representação governamental e equipe de apoio. O fato disso estar acontecendo sem as formalizações necessárias não pode ser justificativa para desrespeitar o princípio da publicidade da administração pública, a lei de acesso à informação e a lei de conflitos de interesses. Ao contrário, a informalidade agrava a situação”, disse o diretor-executivo da Transparência Internacional Brasil, Bruno Brandão.

O Estadão também teve pedidos de informações públicas recusados pelo governo. A equipe de reportagem solicitou informações via Lei de Acesso à Informação (LAI) sobre pessoas que acessaram o Palácio do Planalto com a intenção de ir ao gabinete da primeira-dama e recebeu da Casa Civil da Presidência a resposta de que não existem registros disponíveis.


No último dia 14, o Estadão revelou documentos que mostram que estatais gastaram até R$ 83 milhões para a realização da cúpula do G20 e do festival com show de artistas que ficou conhecido como “Janjapalooza”. O orçamento do segundo evento mostra gastos descritos como “jurídico / administrativo” que somaram R$ 543 mil, bem mais que as passagens aéreas (R$ 248 mil) e as hospedagens dos convidados (R$ 188 mil). Os maiores gastos orçados foram com “cenografia / infraestruturas” (R$ 7,9 milhões), e com “locação de equipamentos” (R$5,1 milhões).

O MPF também recebeu uma representação da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) sobre supostas improbidades administrativas do governo na negativa de dados sobre Janja. Outra reação veio da deputada Rosângela Moro (União-SP) que protocolou um projeto de lei que enquadra cônjuges de presidentes, governadores e prefeitos no rol de autoridades sujeitas à obrigação de disponibilizar informações públicas. Se aprovada, a medida vai impactar diretamente os dados sobre Janja mantidos em sigilo.

Nesta quinta, 6, o líder da oposição na Câmara, deputado Luciano Zucco (PL-RS), apresentou um pacote de pedidos de informação para que o governo esclareça a atuação de Janja. As solicitações foram direcionadas aos ministros Rui Costa (Casa Civil), Vinícius Carvalho (Controladoria-Geral da União), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento). O governo tem 30 dias para responder aos questionamentos.


Estadão

Senado tem assinaturas suficientes para instalar CPI dos Correios

 

O senador Márcio Bittar (União Brasil-AC) coletou as 28 assinaturas necessárias para instalar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar prejuízo e má gestão nos Correios.


A estatal, sob a liderança do advogado Fabiano Silva dos Santos, iniciou uma sequência de prejuízos que culminaram no maior rombo da estatal em 2024. Foram mais de R$ 3 bilhões em déficit.


Bittar cita 4 pontos que a comissão pretende se debruçar:


Irregularidades na gestão financeira e administrativa;

Problemas operacionais que impactam a qualidade e o custo dos serviços prestados;

Interferências políticas;

Problemas de gestão no fundo previdenciário.

Eis os nomes dos senadores que assinaram a petição:


Marcio Bittar (União Brasil-AC);

Rogerio Marinho (PL-RN);

Eduardo Girão (Novo-CE);

Marcos Rogério (PL-RO);

Chico Rodrigues (PSB-RR);

Jaime Bagattoli (PL-RO);

Ciro Nogueira (PP-PI);

Cleitinho (Republicanos-MG);

Plínio Valério (PSDB-AM);

Magno Malta (PL-ES);

Damares Alves (Republicanos0-DF);

Jorge Seif (PL-SC);

Dr. Hiran (PP-RR);

Eduardo Gomes (PL-TO);

Luis Carlos Heinze (PP-RS);

Lucas Barreto (PSD-AP);

Marcos Pontes (PL-SP);

Zequinha Marinho (Podemos-PA);

Flavio Bolsonaro (PL-RJ);

Hamilton Mourão (Republicanos-RS);

Wilder Morais (PL-GO);

Tereza Cristina (PP-MS);

Carlos Portinho (PL-RJ);

Esperidião Amin (PP-SC);

Styvenson Valentim (PSDB-RN);

Wellington Fagundes (PL-MT);

Izalci Lucas (PL-DF);

Soraya Thronicke (União Brasil-MS).

O presidente dos Correios é advogado e foi indicado ao cargo pelo Prerrogativas. É um grupo de operadores do direito simpáticos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O coletivo atuou e segue atuando contra as acusações de processos da Lava Jato.


Tem relação de amizade com o deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR), filho do ex-ministro José Dirceu. É conhecido como o “churrasqueiro de Lula”, pois costuma comandar a cozinha quando há alguma confraternização em que carnes são preparadas para o presidente da República.


Com informações de Poder 360